Nova Criação

Logo no dia a seguir à fuga da MIMI , o casal Babette e Malhadinhas, presentearam-me com um novo ovinho.

Fiquei feliz e melancólica , triste e contente.

Foram pondo ovos até 4, como de costume.

No sábado, 27 de Junho nasceu o 1º e único bébé.

Os papás têm-se comportado normalmente, mas ontem já comecei a estranhar. Parecia-me que não estavam a alimentar o pequenito.

Hoje de manhã, verifiquei que o bébé não tinha comida no papo, à tarde nada, dei-lhe papa, e coloquei o ninho no viveiro, antes de anoitecer fui ver de novo, e tive de voltar a dar o suplemento ao pequenito. No entanto ela, aquece o filho, deve estar a chocar os outros ovos.

Amanhã tomarei uma decisão.

Uma Flor Chamada Mimi

Descobri que tinha mais esta foto da Mimi, tal como tenho uma idêntica do Pipo. Decidi partilhá-la com os vistantes dos blogue.

Hoje arranjei coragem para soltar o Pipo, desde o dia 11 de Junho, data fatídica da fuga para a "Liberdade" da Mimi, que não o tirava da gaiola, e andava triste ainda mais triste porque, parecia que ele se tinha "esquecido" das minhas mãos.

Tomei de novo a rotina matinal, abri a porta da gaiola, onde agora ele tem a companhia de uma irmã com mais um ano, a Zac, que já tinha sido sua "ama". Esperei, angustiada que ele se atrevesse a sair..... saiu e voou e tornou a voar, e a voar ....e a voar. Ofereci-lhe as minhas mãos e ele aceitou-as..........., grossas lágrimas silenciosas correram dos meus olhos nublados de dor e de alegria.

A minha "receita" para criação à mão de Canários

Porque me pediram por email, achei que fosse útil divulgar o meu procedimento na criação dos meus dois canários.

Que todos os que precisarem, tenham êxito, e que a minha experiência e divulgação seja uma Homenagem à pequena Mimi.

"O Canto dos Passarinhos é o Eco da Natureza".

1º) um termo redondo ou caixa de papelão pequena, com esferofite ou muito tecido quentinho ( cortei mangas e bolsos de robes velhos de Inverno) ou material isolante, aninhei-os muito juntinhos e porque tinha de manter a temperatura constante, acendi um candeeiro que esteve aceso sempre, para não exagerar na temperatura, pus junto um termómetro de aquário, e aproximava ou afastava o candeeiro se achasse que a temperatura estava alta ou baixa. Também cobri os passarinhos por causa do excesso de luz e porque também os ajudava a manter quentinhos.

2º) comida:- primeiro fiz uma mistura de papa amarela com água e enchi uma seringa (de insulina), das mais pequenas, porque controlamos melhor as quantidades, mas nunca fiz quantidades fixas, não dava esta ou aquela quantidade, principalmente por desconhecimento, o que fazia era observar o papo dos passarinhos, que dava para ver perfeitamente, porque tinham poucas penas.

3º) comida:- consegui arranjar uma papa própria de criação à mão, numa loja de animais, zona de Telheiras, próximo de um Hipermercado, conseguiram arranjá-la junto de um criador, diluia em água, e enchia várias seringas, antes de lhas dar, amorna-as em banho Maria . Durante o dia dava-lhes de hora a hora, faziamos escalas cá em casa, de noite levantava-me de 3h em 3h e depois fui alargando o intervalo de tempo.

4º) pelos 15 dias comecei a dar uma vez por dia a papa com uma espátula, aquelas de mexer o café das bicas, e misturava um bocadinho de maçã ralada ou cenoura ralada ou um bocadinho de gema de ovo cozido, nas restantes vezes dava a papa na seringa.

5º) cerca do 20º dia, achei que eles tinham que "ver" como se comia, e pu-los numa gaiola dentro de uma caixinha também com muito tecido quentinho, cobria-os, e pus na gaiola duas fêmeas muito calminhas que nada sabiam fazer, mas hão-de ter-lhes ensinado alguma coisa.

6º) ao 27º dia praticamente já eram independentes, tinha de pôr a alpista no fundo da gaiola, mas dava-lhes na mesma a papa ou com a seringa ou com a espátula, foi o que eu chamei "desmame". Na altura, num dos fóruns aconselharam-me dar-lhes “perrilha” , não sei se é assim que se escreve, mas não encontrei em lado nenhum, por isso punha algumas sementes de milho painço misturada com alpista, somente alpista, e outra sugestão que me deram foi cozer um bocadinho a alpista para eles conseguirem descascá-la. Falaram-me também em germinar as sementes mas não cheguei a fazê-lo.

7º) como mandam as regras, ao 30º dia começaram a rejeitar as papas as espátulas e as seringas. Por vezes, ainda lhes dava uma seringa com papa, ou a mistura de papa com maçã ralada, mas raramente porque o entusiasmo deles ia diminuindo. Espero que tenha ajudado.

Estou à disposição para outros esclarecimentos:- sotoracfq@hotmail.com

Porquê???

Porquê, porquê, porquê?? estala no meu cérebro a pergunta, estala e doi, doi com muita força, dor que não no físico mas na mente.

Que segundos efémeros, do tamanho da tua efémera vida, do tamanho do teu pequeno corpinho.

Tinhas acabado o teu vôo matinal com o Pipo, livre na sala, se se entender como livre uns metros de um corredor que nunca ainda te tinhas atrevido a ultrapassar. O Pipo já te aguardava na gaiola, faltaste-me tu no segundo seguinte. Alteras-te o corredor, alargaste o espaço... e no segundo seguinte vi que nada podia fazer.

Do alto do parapeito da janela inadvertidamente aberta, olhaste-me, fixei-te, pedi-te " não vás", mas foste atraída pela frescura da manhã, mais forte e traiçoeira, lançaste-te então num vôo para a frente e o "corredor" de "Liberdade" tornou-se enorme.

Que sensação Mimi, a tua de enorme prazer a minha de pavor, de impotência, de não querer acreditar no que os meus olhos deixaram de ver em milésimos de segundos.

Que corpinho tão pequenino, dependeste de mim desde o teu 6º dia de vida, confiavas em mim, as mãos humanas foram mãos que te alimentaram durante dias e noites, peço a Deus que mãos humanas te consolem.

Bati a zona, pensando que como em casa criasses na rua um "corredor" de vida.

Espero ansiosa que o telefone toque dizendo-me que estás num outro "corredor" de vida, recolhida por mãos amigas que leram o meu apelo.

Até Sempre Mimi.

Poemas a Mimi

Eu bem-te-vi, saiste do lance da janela alta e lanças-te-te ao ar, num vôo libertador, desamedrontado.

Daqui, de onde estou, me recordo de ti .

DO AMOROSO ESQUECIMENTO

Eu agora - que desfecho!

Já nem penso mais em ti...

Mas será que nunca deixo

De lembrar que te esqueci?

Mario Quintana - Espelho Mágico

OS POEMAS

Os poemas são pássaros que chegam

não se sabe de onde e pousam

no livro que lês.

Quando fechas o livro, eles alçam vôo

como de um alçapão.

Eles não têm pouso

nem porto;

alimentam-se um instante em cada

par de mãos e partem.

E olhas, então, essas tuas mãos vazias,

no maravilhado espanto de saberes

que o alimento deles já estava em ti...

Mario Quintana - Esconderijos do Tempo

A Mimi voou hoje para o "vazio"

Hoje, dia 11 de Junho de 2008, a Mimi, atreveu-se a voar para o "vazio".

Como devem imaginar estou inconsolável, tem um mês e 10 dias de vida.



Já coloquei anúncios, mas...., a esperança será a última a morrer.

Foi junto aos Julgados de paz em Telheiras, Lisboa. Se por acaso alguém passar por aqui e tiver alguma informação, contacte-me para o email sotoracfq@hotmail.com.

Os meninos

Na primeira foto o Pipo dorme uma bela soneca em cima da gaiola, e a Mimi está quase quase a adormecer.

Na segunda foto, o parzinho totalmente domesticado, são mesmo uns queridos.

Uma flor para os visitantes deste Blogue

Num dos seus passeios diários fora da gaiola, o Pipo pousou sobre estas flores, um cesto de flores que a amiga Zaia me deu no dia dos meus anos, corri para a máquina que infelizmente não é de grande qualidade e tirei esta foto.



Os nosso adolescentes, sim porque agora eles já estão na idade da prateleira, já não querem ajuda para nada, entram e saem da gaiola, poisam nas nossas cabeças, ombros e quando bem decidem voltam para dentro da gaiola.



Já estão habituadissímos aos recreios diários e matinais. Depois de uns tantos voos livres em casa, vão para a varanda, mesmo ao lado do viveiro onde estão os meus outros canários e onde recebem lindas canções de canto, do papá e de um amigo Gloster que por lá anda.



A meio da tarde, regressam para dentro de casa, porque embora eles pensem que já são crescidos adoram dormir uma soneca, e voltam a despertar para ver o telejornal e dar mais uma voltas fora da gaiola.



Por acaso adoram dormir em casa em cima da gaiola.

Os papás biológicos da Mimi e do Pipo

De volta para fazer mais umas apresentações.

Na foto acima e do lado direito, em primeiro plano temos o "Malhadinhas", o papá do Pipo, da Mimi e da Zac. É um canário, que como se pode ver não tem raça definida mas que é um belíssimo cantor. É muito sociável, já fugiu uma vez mas voltou pela mão de uma vizinha. O ano passado foi um pai estremoso, este ano, talvez porque em viveiro distraiu-se...

Acima e do lado esquerdo, uma foto da mamã biológica dos meus meninos, também em 1º plano, porque acima, no comedouro está a Zac.

As Amas de Novo

Pareceu-me de enorme injustiça não realçar os papéis das "amas" na ajuda que deram no desenvolvimento da Mimi e do Pipo, daí ter colocado mais estas fotos da Clementina a laranjinha e da Zac, esta última irmã mais velha da Mimi e do Pipo.

Reparem numa coisa que acho espectacular, o Pipo é igualzinho à Zac, embora a Zac esteja mais bonita, talvez porque falte a mudança da pena aos bébés.

Já agora, a Zac também é extremamente dócil, não tanto, mas também a partir de determinada altura do desenvolvimento dele tive de arregaçar as mangas e dar uma ajudinha aos pais, O Malhadinhas e a Babette.

Conto também, que o Zac, há uns dois meses atrás, foi em "excursão com mais 3 outros canários do viveiro. Perdi dois, mas recuperei o pai, o Malhadinhas, e o Zac voltou para "casa" no dia seguinte, literalmente, voltou para "casa"...

Agora, um conselho a quem venha a ler e a ver este blogue, é muito gratificante sermos amigos dos animais, as aves são diferentes dum cão, ou um cão diferente de um coelhinho, mas vale a pena.

Valeu a pena ter chegado a esta etapa, eles mereciam viver, porque foram uma lição de vida.

Mudança de Habitação

Hoje a Mimi e o Pipo mudaram para uma gaiola muito grande...., eles são tão pequeninos. Mas é assim eu quero colocar a minha mão dentro da gaiola e pretendo que eles pulem para a minha mão sem medo ou que deixe a porta da mesma aberta e eles possam sair e entrar quando quiserem, por isso, comprei uma gaiola nova.

A Mimi já andou de baloiço que se fartou, mas acho também que foi porque por acaso pulou para o baloiço e depois não foi capaz de sair de lá facilmente.

Aconteceu, também algo engraçado, eles gostam muito de picarem uns pedacitos de banana ou pão que lhes "ofereço", pois há pouco estendi para dentro da gaiola a banana e a Mimi apanhou um grande susto, percebi porquê.... não tem medo de mãos, mas tem medo de objectos que não conhece.

Arrisquei e tirei as "amas", fizeram um bom trabalho, mas não estão mansas como estes pequenotes, e estão habituadas a estar num viveiro bastante grande, contudo fizeram um excelente trabalho.

Muito Obrigada

Agradeço a todos aqueles que deram o seu apoio na criação deste parzinho.

Aos participantes dos vários fóruns que consultei e nos quais coloquei questões, Arca de Noé, Aves.pt, e Canaril de Almada.

Agradeço às pesssoas aqui de casa, ou seja aos amigos: Ana, Rita, Zaia e Zé, sem a ajuda deles, não teria sido possível o desenvolvimento harmonioso destes pequenotes.

Independêcia Total

A Mimi e o Pipo já são dois canários que no caso já não dependem da mamã afectiva, eu.
Desenvolveram-se como qualquer outro canário que tivesse sido criado pelos papás biológicos.

Fizeram no dia 30 de Maio, um mês de vida, são muito dóceis comigo e com os outros humanos cá de casa.

Durante o fim de semana comecei a notar que já não manifestavam tanto interesse pela comida que lhes dava à mão, e via que sempre iam depenicando alguma alpista. Hoje recusaram literalmente a minha ajuda. Tomaram o seu primeiro banhito na gaiola deles que pela primeira vez foi para a varanda.

Agora, por enquanto e durante mais uns dias vou deixar estar a "amas" com eles, eles terão ainda alguma coisita para aprenderem. A Mimi é muito refilona com a "tia", mas não implica com a irmã "Zac", o Pipo está bem com tudo e com todos.

Adoram voar na sala, são muito curiosos.

Aos 29 dias de Vida

A Mimi e o Pipo continuam a fazer progressos e dentro dos prazos de desenvolvimento previstos.

Já vão comendo sózinhos.

Voam e adoram andar pela casa na mão ou no ombro de qualquer um de nós. Sobretudo são curiosos.

Comem alguma alpista, papa amarela, depenicam o bróculo e comem ainda papa de maçã com papa de de criação à mão. também gostam muito de cenoura ralada.

Entretanto, a mãe biológica deles está a chocar 4 ovitos, enfim, nem quero ver....

Na foto a Mimi a provar banana, pois eles estão completamente à vontade para partilhar a nossa comida com eles.

O Pipo e a Mimi

Ei-los aqui em mais uma foto.

Estão em sintonia perfeita connosco. Abro a porta da gaiola e saltam de imediato para a mão de cada um de nós. Se vêem a seringa, ainda mais rápidos são.

Parece-me que hoje já vão dormir nos poleiros, até agora, ficavam aninhados num "aconchego" que lhes serviu de ninho desde o 6º dia de vida.

São muito comilões, principalmente o Pipo, o apardalado (cinzento), até tira comida do bico da irmã.

Agora comer alpista é que não é com eles, picam, picam, figem descascar mas ainda não chegou a altura.

Já Têm Nome

Aos 25 dias de vida dos meus pequenotes atribui-lhes os nomes de Pipo e Mimi, isto porque me

parece ter um menino e uma menina. Pipo porque é um grande comilão e Mimi porque é um miminho.

Já pulam para os poleiros, e já picam a alpista.

Copiam as amas.

Adoráveis, quando abro a porta da gaiola e coloco a minha mão dentro saltam imediatamente para ela, LINDO...

Quase Independentes

Nasceram a 30 de Maio de 2008, ao 6º dia de vida comecei a alimentá-los à mão, têm 22 dias.

Já comem papa misturada com cenoura ou maçã ralada ou ainda alpista descascada e com uma espátula. São muito comilões, mas já dormem a noite toda. As amas não fazem nada, embora mostrem preocupação quando eles pedem comida.

Sinto uma alegria enorme de ter chegado a este ponto. Hoje um deles, voou durante um bocadinho.

Reconhecem os humanos como os seus pares. Já se passeiam pela gaiola.

O "Herói" no poleiro

Mais um dia ....

Tudo bem na gaiola.

O "Herói", ainda não sei que nome lhe hei-de dar, esteve hoje, vários minutos num dos poleiros mais baixos. Olhou, observou, fincou devidamente as suas fragéis patitas no poleiro, por fim caiu.

O "Herói 2" ainda não se aguenta, porque é, mais pequenito.

As "amas", observam-nos quase da mesma forma que os pequenitos as olham, alguma indiferença, alguma curiosidade, mas nada de aproximações inusitadas.

Dormem bem, comem bem, passeiam até determinado "meio" da gaiola e regressam ao "ponto de encontro", ou seja, onde sabem que mais cedo ou mais tarde eu me aproximarei para lhes falar ou encher-lhes o papito.

Observem como ele curiosamente, olha para a câmara, lindo mesmo...

O início do "desmame"

Pois hoje, sábado, os meus pequenininhos viveram duas experiências de todo estranhas.

Saíram da casa que há mais de uma semana lhes servia de ninho e foram para uma gaiola. As "amas" que lá coloquei junto, não tomaram qualquer atitude, nem de afectividade nem de rejeição, também, no contrato de trabalho delas, só lhes é exigido que os ensinem a serem passarinhos.

Reparei, que eles me reconhecem como uma deles, sou eu a responsável pelo seu bem estar, dependem de mim com todas as letras, a minha sombra e a minha voz é-lhes familiar.

Já ontem e repeti hoje, lhes dei uma refeição diferente da papa na seringa. Ontem servi-lhes maçã ralada misturada na papa, e dei-lhes com uma espátula, hoje ralei um pouco de mação e misturei um pouco de alpista. Não gostaram muito, dá-lhes mais trabalho.

As Amas

Hoje, aos 18 para 19 dias, achei que era altura de colocar os bébés com os da sua espécie.

Evidentemente que foi difícil a escolha, uma vez que a mamã biológica anda entretida a tentar fazer um novo ninho. Daí escolhi duas canárias muito calminhas e mansas, a cor de laranja conhecida por Clementina e a irmã dos pequenotes, Zac, a qual na ninhada do ano passado já tinha "ajudado" a criar.

Os bébés estão parece que assustados, mas quando me aproximo da gaiola piam, quem sabe o quê? Comida, socorro, tirem-nos daqui...

Estou a observar. Não creio que as "amas" lhes façam mal, podem não alimentá-los, mas talvez os pequenotes aprendam que são passarinhos e não humanos.

Voltarei a novos episódios.

Uns bébés cheios de vigor

Os canaritos estão agora com 18 dias.

Por enquanto só lhes dou papa para criação à mão, mas por sugestão de um forense de um site sobre aves, experimentei misturar um bocadinho de papa com outro bocadinho de papa de maçã.

Foi o início do "desmame"... Não apreciaram, mas comeram, dá menos trabalho comer pela seringa.

Continuam muito comilões e parece que me reconhecem, pois quando me aproximo da gaiola, começam logo a piar.

Já têm muitas penas e já se seguram em pé, batem as asas e hoje um deles fez um ensaio de voo sem sucesso, pois aterrou de imediato.

Estou a pensar colocá-los numa gaiola grande amanhã, depende do tempo atmosférico. Também penso colocar na mesma gaiola um canarito, talvez a mãe, para eles aprenderem por observação a comerem e a tornarem-se independentes.

Vou colocar uma foto mais recente, de hoje, talvez se note a diferença de tamanhos.

Os meus canários bébés

Há vários anos que a minha ave de eleição é o canário, pelo seu belo canto, e porque se tratam de aves muito sociáveis connosco. Tive outras aves, diamante mandarins, que são um espectáculo, mas falta-lhes o canto e bicos de lacre. Não tive outras porque o espaço e o tempo não permitiram.

Há muito, que tinha dado, título a este blogue, mas agora, agora mesmo é que ele tem de nascer.

A 30 de Abril de 2008, os meu casal de canários, SRD, a Babette e o Malhadinhas presentearam-me com 4 bébés, lindos, pois lindos...., porque tudo quanto é pequenino é lindo e em termos de Natureza é BELO.

Mas os "meninos", Babette e Malhadinhas, desta vez não estavam muito voltados para serem papás de novo, e primeiro deixaram morrer um bébé, e um dia ou dois depois um outro, que até era o maior da ninhada.

Fiquei atenta, o que vai na cabecinha destes amigos?

Passados poucos dias, para espanto meu, verifiquei que aquele casalito não estava a dar qualquer importância aos dois filhotes restantes, isto já era noitinha e o ninho estava gelado com dois seres tão pequeninos tão pequeninos, entre a vida e a morte.

Tinha de actuar, era 4ºfeira à noite, a noite previa-se muito fria, em segundos decidi, eu tenho de fazer algo para salvar aqueles dois seres minúsculos que querem viver.

Não tinham nada no papo, nada, mesmo nada. Dei-lhes uma primeira refeição morna que devoraram.

Agarrei-me aos fóruns especializados em aves, obtive muita informação, pesquisei e iniciei uma luta contra o tempo.

Fazem 13 dias, estão comigo desde o 6º dia de vida. Têm crescido, parecem estar a ter um desenvolvimento normal. São comilões, piam, movimentam-se dentro do ninho improvisado que construi para eles.

Desconheço os dias a seguir a este que escrevo sobre eles, só hoje tirei fotos, ainda não lhes atribuí nome, mas hão-de ter, se a vida deles o permitir.

Aqui deixo uma foto, a primeira que tive coragem de tirar, e que passo a publicar.

Um é amarelinho, o maior, o outro deve sair à mãe, e ao irmão Zac, da ninhada do ano passado.

A Vida é uma Luta que vale a pena ser vivida.

Até Breve.